Foi desenvolvido pelo médico Karel Bobath e pela fisioterapeuta Berta Bobath no ano de 1943, em Londres, para tratamento de crianças com paralisia cerebral, a partir de observações e prática clínica. O Conceito tem como objetivo principal modificar o tônus e inibir padrões anormais de movimento para “facilitar” (tornar possíveis) padrões funcionais mais próximos ao normal.
Com abordagem ampla e mundialmente utilizado na reabilitação neurológica, pode ser aplicado em bebês, crianças e adultos com desordens neurológicas diversas, já que trata-se de um conceito, e não um método de intervenção, que acompanha a evolução dos conhecimentos científicos da neurociência, por isso, atualmente pode ser aplicado em diversas desordens que acometem o desenvolvimento neuropsicomotor.
A avaliação minuciosa e a correta interpretação dos dados avaliados compõem o ponto de partida da abordagem terapêutica e, a partir da escolha de objetivos a curto, médio e longo prazo, o terapeuta realizará manuseios e/ou facilitações de movimentos e tarefas que permitam a execução automática de padrões mais próximos do ideal. O objetivo é permitir a integração de padrões anormais através da própria execução do movimento, e promover reações de retificação, endireitamento, equilíbrio e proteção adequadas para a função.
Para aplicação terapêutica utilizam-se materiais diversos de acordo com a função desejada e necessidade de ferramenta auxiliar.